Mudei, de novo!

Um dia acordei e, do nada, resolvi fazer outro blog, sou realmente inconstante! rs

Estou repostando o que já tinha aqui e colocando uns poemas novos... 

Tava sem muito tempo livre, mas continuo com essa vontade incessante de escrever!

http://poesiarelativa.blogspot.com/

Entre, leia e intrigue-se! 

;)

Independência

Não precisa de explicação

Você sente e aprecia

E se ela te toca o  coração

É uma droga que vicia

Uma palavra, um verso, uma rima

Um turbilhão de sentimentos

Sem tempo e sem clima

Sem precisamentos

Cores, sabores, horrores

Mistura de sensações

Fala,  exalta, maltrata

Todas as emoções

Incomoda, acalenta

Sem restrição ou preconceito

Pode ser até piegas

Mas em mim causa efeito.

Mais Uma Vez

Mais 525600 minutos se passaram

E em mim o que restou?

As vozes que se calaram,

Ou o silêncio que esbravejou?

Quantas lágrimas eu chorei

E quantos sorrisos distribuí!

Valerá tudo o que acertei,

Ou só os erros que cometi?

Abraços e amizades,

Brigas e traição...

Só permanece, de verdade,

Aquilo que toca o coração!

E o que nos resta fazer

É olhar para frente e continuar.

Não se pode esmorecer,

O que tiver que ser, SERÁ!

Essencial

Tu és criatura divina
Embora não seja perfeita
Reúne inocência de menina
Com a força de uma guerreira

Ser de valor imenso
Que nem sempre foi reconhecido
Um turbilhão de sentimentos
Muitas vezes imcompreendidos

Frágil e educada
Que precisa de atenção
Aplicada no que faz
Mantendo os pés no chão

Sonhadora e decidida
Lutando por seus ideais
Não espera que aconteça
Simplesmente corre atrás

São as múltiplas versões
De alguém que sabe o quer
Nem heroína, nem vilã...
Tu és essencialmente: MULHER!!!

(Homenagem ao Dia Internacional da Mulher)

Involução

Voltemos ao início
Teoria da evolução
A beira de um precipício
Esperando a salvação.

A seleção natural
Favorece o mais forte
E na seleção atual,
É preciso ter sorte.

Sorte para ter poder
Ganância e sangue frio,
Aqueles que lutam honestamente,
Continuam andando pelo fio.

Eu, por mim mesma...

Cheia de sonhos e ambição
Sempre com os pés no chão
Eu não vivo por viver
Mas ainda não sei o que vim fazer

Não me interessa o que acham
Só interessa quem me achou
Um pássaro com ou sem asas
Que, pelo tempo, ainda não voou

Buscando sempre algo mais
Metamorfose ambulante
Querendo viver em paz
Pelo menos nesse instante.